Outubro Rosa é uma campanha mundial realizada anualmente, com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Este tipo de câncer é a 2ª maior causa de morte de mulheres no mundo. No Brasil, 14 mulheres a cada 100 mil morrem em decorrência desta doença e são esperados 60 mil novos casos por ano, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Apesar destes números, quando diagnosticado em fase inicial e tratado de forma adequada existe boa chance de cura e o tratamento tem passado por diversas evoluções nos últimos anos, proporcionando melhor qualidade de vida para as pacientes.
Hoje preparamos uma série de perguntas e respostas para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto. Continue conosco!
Quais os tipos de Câncer de Mama?
Existem diversos tipos de câncer de mama. Exatamente por isso, o tratamento pode variar de uma paciente para outra.
A boa notícia é que os tratamentos estão cada vez mais avançados, permitindo tratamentos mais direcionados e que conseguem preservar a qualidade de vida de cada paciente.
Câncer de mama tem prevenção?
Sim. Hábitos de vida saudáveis, como alimentação balanceada (rica em frutas, verduras, proteínas e fibras), prática de atividades físicas, evitar fumar e não ingerir bebida alcoólica em excesso, colaboram para reduzir o risco de desenvolver a doença.
O diagnóstico precoce pode realmente salvar vidas?
Sim. Se detectado em estágio inicial, as chances de cura são maiores do que 90%. Quando descoberto em fase inicial e tratado adequadamente, o prognóstico melhora, aumentando as chances de cura. Para isso, é fundamental promover o acesso a informações de qualidade, a médicos especialistas e a exames específicos para que o mapeamento seja feito de forma correta.
Quais os sinais ou sintomas da doença?
Em estágios iniciais, os tumores são muito pequenos e na maioria das vezes não são possíveis de localizar somente pelo toque. Sinais como alteração na textura da pele, no mamilo e lesões maiores, geralmente aparecem quando o tumor já está em fase mais avançada. Por isso, a realização do exame de mamografia é tão importante para o diagnóstico precoce.
Atenção: o autoexame é importante, mas não substitui a mamografia.
O toque é uma forma que a mulher tem de conhecer melhor as suas mamas e identificar alterações, caso existam. Entretanto, não é um método isolado e não substitui o exame clínico feito pelo médico e a mamografia, pois em alguns casos os nódulos podem estar presentes em locais não palpáveis.
O autoexame deve ser realizado uma vez ao mês, de três a cinco dias após o aparecimento da menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, a recomendação é que ela escolha uma data fixa no mês.
Quando a mamografia deve ser feita?
Anualmente, a partir dos 40 anos de idade. É o exame mais indicado para detecção precoce do câncer de mama, pois é capaz de identificar os nódulos quando estão ainda bem pequenos, em fase inicial.
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda que a partir dos 40 anos as mulheres devem realizar o exame uma vez ao ano. Para as mulheres que possuem um fator de risco maior para a doença, como parentes de primeiro grau com diagnóstico da doença principalmente antes dos 50 anos, devem discutir com o mastologista a necessidade de realizar o exame antes mesmo da idade preconizada pela SBM.
Quais fatores aumentam o risco de desenvolver a doença?
▪ Ser mulher é um deles
▪ Ter 50 anos ou mais
▪ Obesidade e sedentarismo
▪ Ter familiares de 1ª grau com a doença (mãe, irmã ou filha), principalmente se o câncer de mama apareceu antes dos 50 anos, ou parentes de 2º e 3º grau com a doença
▪ 1ª menstruação precoce e menopausa tardia
▪ Não ter filhos ou 1º filho após os 30 anos
▪ Tabagismo
▪ Uso frequente de bebidas alcoólicas
Como é feito o tratamento do câncer de mama?
As cirurgias estão cada vez menos radicais. Novas técnicas têm proporcionado cirurgias mais conservadoras e com excelentes resultados estéticos, proporcionando maior qualidade de vida e preservação da autoestima das pacientes.
Além disso, já estão disponíveis no mercado drogas modernas, com alvo-direcionados que conseguem tratar de forma mais individualizada, de acordo com o tipo do tumor, preservando as células sadias. Os equipamentos estão cada vez mais modernos, possibilitando tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais para as pacientes.
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