ocê sabia que o hipotireoidismo pode afetar qualquer pessoa, em qualquer fase da vida? Isso mesmo, porém existem condições em que essa probabilidade aumenta. Uma delas é se você tem casos na família.
Quando há parentes próximos com a doença devemos ficar mais atentos, pois há uma chance maior de desenvolver o hipotireoidismo. Infelizmente, não há como prevenir, mas há cuidados específicos a se tomar além de observar os sintomas e fazer o acompanhamento para um diagnóstico precoce.
Se o diagnóstico for positivo para hipotireoidismo, saiba que o tratamento é simples e eficaz. É feito com a reposição do hormônio tireoidiano (levotiroxina) e com avaliações periódicas para um ajuste adequado da dose.
De modo geral, o tratamento deve se estender por toda a vida, e por isso, é importante visitar o médico periodicamente para reavaliar a dose e o quadro clínico.
No artigo de hoje iremos explicar pontos como: o que é o hipotireodismo, quais os sinais e sintomas, quais os fatores de risco e a melhor forma de tratamento. Continue acompanhando e saiba mais!
O que é o hipotireoidismo?
O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide, glândula que regula importantes órgãos do organismo. Se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independentemente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos - o chamado hipotireoidismo congênito. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma doença autoimune denominada Tireoidite de Hashimoto.
Quais os sinais e sintomas do hipotireoidismo?
- Aumento do volume da tireoide, chamado de bócio;
- Sonolência;
- Leve ganho de peso;
- Cansaço;
- Alterações no humor;
- Perda de memória;
- Pele seca;
- Prisão de ventre;
- Unhas fracas;
- Queda de cabelo;
- Pés e mãos gelados;
- Anemia;
- Sensação de frio excessivo;
- Colesterol alto;
- Alteração na libido.
Quais os fatores de risco?
O hipotireodismo é uma das doenças endócrinas mais comuns. Geralmente, acomete mulheres com mais de 30 anos e com idade superior a 60 anos. A menopausa é um dos fatores de risco, além da gravidez e do período de parto. Como você viu acima, a predisposição genética conta bastante. Outro risco, é o excesso de poluição e exagero no iodo na alimentação, como por exemplo a utilização de muito sal na comida.
Engordar muito e não ter disposição. Isso pode ser hipotireoidismo?
Pode, mas muitas vezes é apenas reflexo de um estilo de vida sedentário. A má alimentação e a falta de exercícios físicos causam ganhos de peso e uma sensação de preguiça permanente.
Qual o melhor tratamento para a hipotireoidismo?
O melhor tratamento para o hipotireoidismo deve ser feito através da reposição hormonal com a tomada de hormônios sintéticos, a Levotiroxina, que contém o hormônio T4. Essa reposição é feita através de comprimidos por via oral, que devem ser ingeridos diariamente em jejum. A dose do medicamento deve ser prescrita pelo endocrinologista e pode variar ao longo do tratamento de acordo com os níveis de T3 e T4 circulantes no sangue.
Se o hipotireoidismo não for tratado de forma correta, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos.
O hipotireoidismo pode causar dificuldade em engravidar?
Sim. O hipotireoidismo altera o ciclo menstrual podendo causar infertilidade. E mesmo que a paciente consiga engravidar, o hipotireoidismo aumenta o risco de aborto. Nos homens, o hipotireoidismo pode causar infertilidade por alterar a morfologia dos espermatozoides.
O tratamento do hipotireoidismo ajuda a controlar o colesterol alto?
Sim, mas geralmente os melhores resultados ocorrem naqueles que têm TSH maior 10 mU/L.
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